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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Mandamento 2 – Arrependam-se

                   Mandamento 2 – Arrependam-se


MANDAMENTO 2
Daí em diante Jesus começou a pregar:
Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo”. (MATEUS 4.17)
Eu não Vim chamar Justos, mas pecadores ao arrependimento. (LUCAS 5.32)
Os homens de Nínive se levantarão no Juízo com esta geração e a condenarão; pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas, e agora está aqui o que é maior do que Jonas.” (MATEUS 12.41)
Se não se arrependerem, todos vocês também perecerão.” (LUCAS 13.5)
O primeiro mandamento do ministério público de Jesus foi: “Arrependam-se”. Ele deu esse mandamento indiscriminadamente, a todos os que estivessem ouvindo. Era um apelo para uma mudança interior radical em relação a Deus e ao homem.
 O QUE É ARREPENDIMENTO? 
Dois fatores mostram-nos que arrependimento é uma mudança da mente e do coração, não uma simples tristeza por haver pecado ou uma ligeira melhora no comportamento. Primeiro fator: o significado da palavra grega para ”arrependimento” (metanoeo) favorece essa interpretação. A palavra tem duas partes: meta e noeo. A segunda parte (noeo) refere-se à mente e seus pensamentos, percepções, disposições e propósitos. A primeira parte (meta) é um prefixo que, normalmente, significa movimento ou mudança. Em razão da forma pela qual esse prefixo funciona na maioria das vezes, podemos deduzir que o significado básico de ”arrependimento” é experimentar mudança nas percepções, disposições e propósitos da mente. O segundo fator que aponta para esse conceito de ”arrependimento” é esta exigência, de Lucas 3.8, a respeito da relação entre arrependimento e novo comportamento: “Dêem frutos que mostrem o arrependimento”. Em seguida, o texto apresenta exemplos desses frutos: “Quem tem duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma; e quem tem comida faça o mesmo”(v.11). O arrependimento ocorre dentro de nós. Depois essa mudança produz os frutos do novo comportamento. Arrependimento não significa novo modo de agir: é a mudança interior que produz os frutos do novo modo de agir. Jesus ordena que sintamos essa mudança interior.
PECADO: UMA AGRESSÃO A DEUS
Por quê? Jesus responde dizendo que somos pecadores. “Eu não vim chamar justos,mas pecadores aos arrependimento”(Lucas 5.32). Qual era a opinião de Jesus acerca do pecado? Na parábola do filho perdido, ele resume desta maneira o pecado do filho: ”… desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente, [...] esbanjou [...] com as prostitutas” (Lc 15.13,30). Mas, quando se arrepende, o filho diz: “Pai, pequei contra océu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho” (v.21). Portanto, jogar avida fora, viver irresponsavelmente e gastar dinheiro com prostitutas não é apenas humanamente injurioso, é uma ofensa contra o céu, isto é, contra Deus. Esta é a natureza substancial do pecado: ele é uma agressão a Deus.
O mesmo se vê quando Jesus ensina os discípulos a orar. Ele diz que devemos orar assim: “Perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todos os que nos devem…” (Lucas 11.4). Os pecados que Deus perdoa são comparados com o que os outros cometem contra nós. Esses pecados são chamados “dívidas”. Portanto, a opinião de Jesus acerca do pecado é que ele desonra a Deus, e nós ficamos com a dívida de restaurar a honra divina que difamamos quando menosprezamos a Deus com comportamentos e nossas atitudes. Mas adiante, veremos como essa dívida foi paga pelo próprio Jesus (Marcos 10:45). Para desfrutar essa graça, porém, devemos nos arrepender.
Arrependimento significa experimentar uma mudança na mente, para que possamos ver Deus como verdadeiro, belo e digno de todo o nosso louvor e obediência. Essa mudança na mente também vê Jesus dessa maneira. Sabemos disso porque Jesus declarou: “Se Deus fosse o pai de vocês, vocês me amariam, pois eu vim de Deus…” (João 8:42). Ver Deus com uma mente renovada implica ver Jesus com uma nova mente.
A NECESSIDADE UNIVERSAL DE ARREPENDIMENTO 
Jesus não excluiu ninguém ao dar o mandamento do arrependimento. Deixou isso claro quando um grupo se aproximou dele para relatar-lhe dias tragédias. A matança de inocentes sacrificados por Pilatos e a queda da torre de Siloé (Lucas 13:1-4). Jesus aproveitou a ocasião para advertir a todos, até mesmo os portadores das notícias: “… se não se arrependerem, todos vocês também perecerão” (v.5). As tragédias não significam que alguns pecadores necessitam de arrependimento e outros, não. Todos necessitam de arrependimento. Assim como todos precisam nascer de novo (João 3.7), todos precisam arrepender-se, porque todos são pecadores.
Quando Jesus disse: “Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento” (Lucas 5:32), ele não quis dizer que alguns são bons e não necessitam de arrependimento. Ele quis dizer que alguns pensam assim (18.9) e que outros já se arrependeram e acertaram as contas com Deus. Por exemplo, o perito na lei queria “justificar-se” (10.29), ao passo que “o publicano [...] batendo no peito, dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador” [...] e [...] foi para casa justificado diante de Deus” (18.13,14). (Para mais detalhes acerca de 18.9-15, v. Mandamento 20.)
HÁ URGÊNCIA NESSE MANDAMENTO PORQUE O JULGAMENTO SE APROXIMA
Ninguém está excluído. Todos necessitam de arrependimento, e a necessidade é urgente. Jesus disse: “… se não se arrependerem, todos vocês  tambémperecerão” (13.5). O que ele quis dizer com perecerão? Que a condenação de Deus recaíra sobre os que não se arrependem. “Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração e a condenarão; pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas, e agora está aqui o que é maior do que Jonas” (Mateus 12.41). Jesus, o Filho de Deus, está advertindo o povo de que o julgamento está próximo e oferecendo uma saída: o arrependimento. Se não nos arrependermos, Jesus tem uma mensagem para nós: “Ai de você!” (11.21). É por isso que o mandamento de arrepender-se faz parte da mensagem central de Jesus acerca do Reino de Deus. Ele pregou que o Reino de Deus, aguardado havia tanto tempo, estava presente em seu ministério. “O tempo é chegado”, dizia ele. “O Reino de Deus está próximo; Arrependam-se e creiam nas boas novas!” (Marcos 1.15). O evangelho – as “boas novas” – significa que o julgamento de Deus chegou por meio de Jesus para salvar os pecadores antes da chegada do Reino em sua segunda vinda, para o Juízo Final. O mandamento de arrepender-se baseia-se, portanto, naoferta misericordiosa do perdão e na advertência igualmente misericordiosa de que, um dia, os que recusarem a oferta perecerão no juízo de Deus.
“A TODAS AS NAÇÕES, COMEÇANDO POR JERUSALÉM”
Após a ressurreição, Jesus quis ter certeza de que seus apóstolos continuariam a missão de chamar os povos do mundo inteiro ao arrependimento. “[Ele] lhes disse: Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém” (Lucas 24.46,47). O mandamento de Jesus concernente ao arrependimento inclui todas as nações. Chega até nós, independentemente de quem somos ou de onde estamos, e nos atribui essa responsabilidade. Este é o mandamento de Jesus a toda a humanidade: “Arrependam-se. Passem por uma transformação radical de dentro para fora. Substituam todas as desonras feitas a Deus, todas as percepções, disposições e propósitos que menosprezam a Cristo por atitudes que honrem a Deus e exaltem a Jesus”.
Para refletir
  • Como você define arrependimento? O que difere o arrependimento do remorso ou da tristeza pelas consequências dos nossos atos?
  • Pense sobre de que forma sua vida tem demonstrado “frutos do arrependimento” em relação a Deus e às pessoas?
  • O autor define o pecado como uma agressão a Deus. Como você explicaria esse conceito?
  • Por que o arrependimento é um ponto central na mensagem de Jesus e de todo o Novo Testamento?
  • O autor afirma que o chamado ao arrependimento está baseado em uma misericordiosa oferta e, também, em uma misericordiosa advertência. Porque ele destaca essas duas palavras?

Livro “O QUE JESUS ESPERA DE SEUS SEGUIDORES”

   Autor: John Piper – PREFÁCIO DE CARLITO PAES

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